MEDITE NISSO

UM blog para ajudar a todos que querem viver o verdadeiro Evangelho em qualquer esfera da sua vida♥


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Escatologia aterrorizante — A Nova Ordem Mundial

O PIOR DE TUDO É QUE TEM PESSOAS QUE ACREDITAM...

Os teólogos do terror devem estar muito felizes e rindo à toa! Eles estão conseguindo produzir crentes paranóicos que não estudam as Escrituras Sagradas, não frequentam a Escola Dominical e preferem ser manipulados por DVDs em série. Apresentando-se como os propagadores das “verdades ocultas”, aquelas que os pastores não têm coragem de dizer, os aterrorizadores de plantão têm conseguido convencer os incautos de que tudo à nossa volta é conspiração da Nova Ordem Mundial. Eles ganham dinheiro para afastar os servos de Deus da Escatologia Bíblica e transformá-los em neuróticos, “caçadores de bruxas”.

Veja abaixo uma pequena lista de especulações e inverdades que vêm sendo difundidas por vários teólogos aterrorizadores, mediante DVDs, palestras nas igrejas, Internet, etc.

A Amazônia será internacionalizada pelos Estados Unidos.
A Bíblia foi produzida pelos papas.
A maçonaria dominará o mundo.
A ONU é controlada pela Illuminati.
A vacina contra a Influenza A (H1N1) foi produzida para reduzir a população.
Existe uma Nova Ordem Mundial.
Há bases alienígenas na Lua.
Jesus Cristo teve filhos.
O homem nunca foi à Lua.
O LSD foi inventado pela CIA.
Os alienígenas estão entre nós.
Os nazistas tinham contato com os extraterrestres.
Osama Bin Laden é um agente da CIA.
Pastores fulano e beltrano são maçons.
Paul McCartney morreu em 1966.
Podemos viajar no tempo e alterar o passado.
Répteis alienígenas estão no controle de tudo.
Roberto Marinho estava morto desde 2001.
Um ET visitou a cidade de Varginha.
William Shakespeare nunca escreveu nada.

Afinal, o que é a Nova Ordem Mundial? Para os paranoicos de carteirinha (evangélicos ou não) é a concretização dos planos secretos da maçonaria e da Illuminati. Entre os esotéricos, ela é o nome dado à Nova Era, a esperada Era de Aquário. Mas a expressão “Nova Ordem Mundial” foi usada pelo presidente estadunidense George Bush, o pai, em 1991, logo depois da queda do Muro de Berlim e do esfacelamento da União Soviética. Bush a definiu como a união das nações para alcançar as universais aspirações humanas de paz, segurança e liberdade.

Teólogos do medo, através de DVDs em série e palestras nas igrejas, estão gerando crentes assustados com tudo o que acontece à sua volta, que só falam em Nova Ordem Mundial e veem o predomínio da maçonaria e da Illuminati em governos, ONGs, empresas, igrejas, escolas, produtos, etc. Segundo os tais aterrorizadores, várias coisas acontecerão nos próximos anos, como a internacionalização da Amazônia. Dizem eles que, desde 1816, os Estados Unidos tramam assumir o controle dessa imensa floresta. E divulgam uma página de um livro didático chamado An Introduction to Geography, de um certo David Norman (imagem acima).

Na mencionada página de livro, o mapa do Brasil aparece sem a Amazônia, e essa informação estaria supostamente sendo difundida nas escolas norte-americanas... Ora, essa história é uma grande falácia! Em 2001, mais precisamente no dia 2 de dezembro, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que a tal página teve origem na comunidade acadêmica da Unesp e da Unicamp, em São Paulo. Não existe livro didático nenhum registrado na Biblioteca do Congresso! Ademais, a página evidencia que o seu autor tem precários conhecimentos da língua inglesa...



Outra informação bastante usada pela escatologia aterrorizante é a de que os Estados Unidos são resultado de uma conspiração maçônica. Isso porque a nota de um dólar — como eu já disse no artigo anterior — usa o símbolo do “olho que tudo vê”. Mas o Departamento de Estado dos Estados Unidos afirma que o símbolo tem outro significado. Denota que o país será duradouro como uma pirâmide, desde que guiado por Deus.

Não nego que a maçonaria teve participação na Guerra da Independência (1775-1783), na Revolução Francesa e na Inconfidência Mineira, ambas em 1789, e na Revolução Russa, em 1917. Além disso, reconheço que líderes importantes, como Benjamin Franklin, George Washington e Thomas Jefferson, eram maçons. Também não ignoro que, em 1914, a maçonaria se lançou num ambicioso plano de dominação mundial que começou com a criação da Liga das Nações.

Entretanto, afirmar, com base em símbolos, que a maçonaria está no controle do mundo e até das igrejas evangélicas é um grande exagero. A despeito de eu não negar que algumas lideranças eclesiásticas possam ser maçons, asseverar que a maioria delas tem compromisso com essa sociedade secreta é uma falácia caluniosa.

E quanto à Ordem dos Iluminados — Illuminati —, fundada na Bavária por um maçom em 1776? Há também muita especulação em torno dela. Dizem os teólogos do terror que essa sociedade secreta tem se empenhado na construção da Nova Ordem Mundial, que começaria com a unificação da Europa e culminaria em um governo planetário. Mas, em 1784, menos de dez anos depois de sua fundação, o governo alemão destruiu essa irmandade. Mesmo assim, vários paranóicos continuam afirmando que a Illuminati nunca foi dissolvida e que ela está ativa e prestes a governar o mundo...

A Escatologia Bíblica, isto é, o estudo das últimas coisas a partir da Bíblia é o que devemos priorizar, e não essa verdadeira “caça às bruxas”, pela qual leigos, neófitos, incautos e paranóicos procuram símbolos satanistas e maçônicos em tudo. Isso não é saudável para vida cristã.

Que Deus ajude os seus servos, para que, ao invés de ficarem preocupados com a Illuminati e a maçonaria, busquem a iluminação do Espírito, a fim de entenderem as revelações da Palavra de Deus contidas em Daniel, Apocalipse, Mateus 24-25, 1 e 2 Tessalonicenses, 2 Pedro 3, Judas, etc. Afinal, como diz a Bíblia, “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA).

Ciro Sanches Zibordi

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ENSINAR É UMA ATIVIDADE INVESTIGATIVA


O educador cristão não é um mero "ledor (adj. e s.m. Diz-se de, ou pessoa que gosta de ler).de revista".

Ensinar na Escola Dominical exige pesquisa.

A mediocridade, a inconsistência, a falta de profundidade de algumas aulas é decorrente do comodismo de muitos professores que não "mergulham" nos livros, ou em outras fontes de informação e de conhecimento no preparo de suas aulas.

Comparo a pesquisa com a prática do arqueólogo, do garimpeiro e com todas as demais atividades que objetivam a descoberta de coisas preciosas. O conhecimento é algo de grande valor. A pesquisa é uma importante fonte de conhecimento pois envolve a leitura.

Não dá para ser professor sem ser um pesquisador.

Os professores que se satisfazem em reproduzir em sua aula o ensino do estudo prévio para professores, ou o conteúdo do primeiro subsídio que encontram na internet, certamente falharão na sua missão de professor-pesquisador.

A pesquisa exige dedicação. A Bíblia nos ensina que a dedicação é parte da atividade docente:

"[...] ou o que ensina esmere-se no fazê-lo." (Rm 12.7)

Professores de Escola Dominical que não se dedicam ao ensino, ou não foram vocacionados por Deus ou estão negligenciando a sua vocação.

A pesquisa exige determinação e paciência. Nem sempre encontraremos com facilidade os textos que enriquecerão os conteúdos a serem ensinados. Quem disse que a tarefa de pesquisar é coisa fácil? Facilidade é uma palavra que não combina com professores. Quando iniciar uma pesquisa não descanse enquanto não alcançar os seus objetivos.

A pesquisa exige tempo e disciplina. O problema de muitos professores não é a falta de tempo, antes, é a falta de uma boa administração de seu tempo. Reserve semanalmente um tempo necessário para as suas pesquisas. Não negocie esse tempo. Uma boa aula requer um bom investimento de tempo em pesquisa.

A pesquisa exige organização. Se o professor possui uma biblioteca pessoal e nela encontram-se os livros para a sua pesquisa, essa biblioteca deve estar organizada de uma forma que o professor não precise perder tempo procurando estas obras. No caso da pesquisa na internet, o professor deve antecipadamente ter uma lista dos sites ou blogs que acessará. No caso da pesquisa em buscadores (como o Google), as palavras-chave devem estar relacionadas para facilitar a busca.

A pesquisa exige criticidade. Os livros e textos pesquisados não podem ser lidos mecanicamente e passivamente. Não é apenas o quanto eu leio, mas, como leio. Não é apenas a quantidade de obras e textos lidos que vão lhe conduzir ao sucesso na pesquisa. Em certas situações, muitas leituras até atrapalham. Na leitura crítica estão envolvidos a seleção de boas obras, sites, blogs etc., e também a capacidade de examinar tudo e reter o que é bom (At 17.11; 1 Ts5.21).

A pesquisa exige sintetização das informações e dos conhecimentos adquiridos. Nem tudo que foi pesquisado será apresentado ou discutido. O professor deve ter o bom senso de levar para a sala de aula aquilo que em oração entender como de suma importância para os seus alunos. As demais informações e conhecimentos adquiridos darão a segurança necessária diante da classe, além de poderem ser aproveitados em outras circunstâncias ou situações.

Ensino e pesquisa são atividades inseparáveis.

Professores pesquisadores possuem os melhores e mais atrativos conteúdos.
fonte: Altair Germano

ENSINAR É UMA ATIVIDADE METÓDICA



Não se vai de um lugar em direção a outro, sem que antes não se defina o melhor caminho a seguir.

Métodos são caminhos.

O ensino é uma prática de quem sabe aonde quer chegar. O professor quando começa o preparo de sua aula deverá ter em mente objetivos específicos. Ele parte para a classe com o propósito de conduzir os alunos para o destino ou objetivos almejados.

Enquanto a pesquisa provê os conteúdos necessários para alcançar os objetivos do ensino, os métodos estabelecem o caminho que os alunos trilharão sob a direção do professor, até chegarem ao final da jornada.

Jesus utilizou vários métodos para conduzir os seus alunos aonde queria levá-los. No sermão da montanha (Mt 5-7) ele utilizou a preleção ou método expositivo, ideal para se falar para grandes públicos.

Com o fariseu Nicodemos (Jo 3.1-15) e com a mulher samaritana (Jo 4.1-26) usou o diálogo como método para comunicar dois dos grandes ensinos do Novo Testamento, um sobre o novo nascimento e outro sobre adoração.

Quando resolveu dar uma aula sobre o fundamento da igreja e sobre a sua missão messiânica (Mt 16.13-20), iniciou utilizando o método de perguntas e respostas. Vários outros métodos foram utilizados por Jesus.

A diversidade na utilização dos métodos de ensino tornam as aulas mais interessantes e menos monótonas.

O educador cristão deve buscar em oração, não apenas o que deve ensinar, mas, também, a sabedoria necessária no emprego dos métodos.

É preciso ficar atento para não cair no erro de pensar que por si só, os métodos farão uma revolução na prática de ensino do professor. Eles são apenas uma importante parte no processo ensino-aprendizagem. Os métodos precisam estar agregados a outros elementos importantes, dentre os quais, um bom conteúdo e a utilização dos recursos didáticos (quadros, cartazes, revistas, mapas, gráficos, objetos, etc).
fonte: Altair Germano

domingo, 30 de janeiro de 2011

Pastor quer BBB no paredão

Metodista propõe boicote a programa da Rede Globo


Pastor quer BBB no paredão
Foi dada a largada! Desde o último dia 11 de fevereiro, milhões de brasileiros estão na frente das telinhas para ver o reality show mais esperado do ano. Isso mesmo! Refiro-me ao Big Brother Brasil 11, o BBB, programa que chega a sua 11ª edição exibido na Rede Globo de Televisão todos os dias durante três meses ao ano. A intenção desta carta é trazer a você, caro leitor(a), esclarecimentos sobre o reality show que tem influenciado milhares de pessoas, inclusive os cristãos.

A atmosfera de Sodoma e Gomorra, conforme descrita na Bíblia tem invadido os lares brasileiros sem pedir licença, com cenas imorais, atos sexuais, palavras chulas, gestos obscenos e comportamentos condenáveis há cerca de dez anos. Mas nesta edição, a coisa parece ter ficado um pouco pior. Com medo de perder a audiência para outras emissoras, a Globo logo no primeiro dia do programa deixou claro que o BBB não terá limites.

Basta ver a declaração do diretor do “Grande Irmão”, J. B. Oliveira, o Boninho, "hora de ir para o hotel passar as regras com os brothers e avisar que vale pancadaria (a frase não foi colocada na íntegra aqui) para ganhar o prêmio”. Em outras palavras, para faturar o prêmio de R$ 1,5 milhão, vale mesmo tudo, inclusive agressões físicas.

Como se não bastasse a orientação absurda de Boninho aos participantes, o diretor do programa ainda incluiu neste ano o “sabotador” na casa. Esse (a) personagem ou pessoa será o/a responsável por atrapalhar o grupo de ganhar dez mil reais. Mais um motivo de divisão entre eles/elas.

E tem mais, que tipo de emoções e desejos um capítulo de BBB produz num/numa adolescente ou jovem solteiro(a)? Que tipo de estímulos e valores um programa desses produz num/numa jovem cristão que procurará se manter virgem até o seu casamento? O que eles/elas têm vontade de fazer após assistir BBB? Orar? Acho que não.

Não é de se estranhar que em nossas igrejas tenhamos tantas pessoas "ficando", viciadas em masturbação e inclusive solteiros com vida sexual ativa (como mostrou uma pesquisa da Revista Eclesia, 52% dos jovens evangélicos brasileiros confessam haver tido relação sexual antes do seu casamento).

O Inspirador do Big Brother Brasil  
O mais famoso romance George Orwell, “1984”, trás no rodapé da capa do livro os seguintes dizeres: Big Brother is watching (Grande Irmão está vigiando você). O livro foi escrito no ano de 1948, mas por força dos editores, o título foi invertido para 1984.
O livro narra o "futuro" na Pista de Pouso Número ou Inglaterra, parte integrante do megabloco da Oceania. É comum o conflito dos leitores com o continente homônimo real.

O megabloco superficial de Orwell tem este nome por ser uma adesão de países de todos os oceanos. O tema principal de 1984 é a transformação da realidade. Não seria esse também o propósito das onze edições do Big Brother Brasil exibidos pela Rede Globo?

 
Voltando ao livro, fingida de democracia, a Oceania existe em um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a liderança do onipresente Grande Irmão (Big Brother). Contado em terceira pessoa, o livro narra à história de Winston Smith, membro do partido externo, empregado do Ministério da Verdade. O cargo de Winston é reescrever e distorcer informações de acordo com a importância do Partido. Nada muito distinto de um historiador ou jornalista. Winston interroga a opressão que o Partido desempenhava nos cidadãos. Se alguém refletisse diferente, cometia crimidéia (crime de ideia em novilíngua) e fatalmente ele desaparecia, ou seja, a pessoa era capturada pela Polícia do Pensamento e extinta. Paredão nele!

A intenção de Orwell era apresentar um futuro fundamentado nas aberrações do presente. Winston Smith e todos os cidadãos tinham ciência que qualquer atitude suspeita poderia expressar seu fim, e não apenas sair de um programa de tv com o bolso cheio de dinheiro, mas desaparecer de fato. Não é o que acontece no BBB?  Os participantes ficam se policiando nas palavras porque qualquer atitude por gestos ou palavras, pode servir contra eles mesmos. No livro, os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar às autoridades quem cometesse crimideia.

Para expressar suas emoções, Winston escreve todos os dias em seu diário usando o canto "cego" do apartamento. Somente assim, ele não era flagrado pela teletela.A primeira frase que Winston escreve em seu diário é atual e justificável: abaixo o Big Brother!

Há uma intenção por trás do BBB que é nivelar toda a sociedade de tal forma que as pessoas achem que “tudo é normal”. Sinceramente, está na hora de colocar o BBB no paredão. Reflita: vale a pena assistir o BBB 11? Não deixe que a mídia influencie seus pensamentos.


Pr. José Geraldo Magalhães Jr

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PEDAGOGIA/EDUCAÇÃO, DIDÁTICA/ENSINO

Este trabalho visa compreender alguns elementos da Didática, explicitando a subordinação do processo didático às finalidades educacionais da igreja e colocar à disposição conhecimentos teóricos e práticos para orientar a ação pedagógica dos professores que optaram pela dedicação à EBD.
Para entender a Didática é necessário analisarmos, grosso modo, o que é Educação, Ensino e Instrução / Pedagogia e Didática. O termo Educação é bem abrangente em seus significados. Em sentido amplo, a Educação compreende os processos formativos que ocorrem na sociedade, que modificam, conservam valores, produzindo cultura. Em sentido restrito, a educação ocorre em instituições específicas como é o caso da EBD, com finalidades explícitas baseadas no ensino e na instrução; neste sentido é uma ação consciente, deliberada e planificada. Cabe informar que há a modalidade de educação não-intencional e intencional. Esta ocorre quando há objetivos definidos conscientemente e são executados por meio de instituições escolares e extra-escolares; aquela se refere à influência do meio sobre o indivíduo, gerando valores, idéias, práticas, sem contudo haver intencionalidade de um determinado grupo social. A instrução se refere à formação intelectual e ao desenvolvimento das capacidades cognoscitivas por meio do domínio do saber sistematizado. O ensino se refere às condições e meios necessários à realização da instrução. Em resumo a instrução é o aluno e o saber em interação mútua e o ensino é muito mais amplo, pois consiste em planejamento, organização, direção e avaliação das atividades didáticas, concretizando com eficiência as tarefas da instrução. O ensino abrange tanto o trabalho docente como a atividades de estudo dos alunos. Pode haver instrução sem o ensino. Três termos foram definidos acima: a Educação contém o Ensino e Instrução. Os três estão intimamente relacionados. A Pedagogia (do grego: Paidós + Agogós = criança + conduzir) é a ciência que estuda e teoriza sobre a Educação, investigando sua natureza e finalidades, bem como todas as suas nuances. Ela, tendo por objeto a educação, investiga também o ensino e a instrução. Para isso se compõe de ramos de estudos próprios: Teorias da Educação, Didáticas, Organização Escolar, História da Educação, etc., e busca em outras ciências esclarecimentos que concorrem para a elucidação de fenômenos educativos: Sociologia, Filosofia, Psicologia, etc.. Há quem considere que a Pedagogia supervaloriza a Psicologia.A Didática é um dos principais ramos da Pedagogia. Ela investiga os fundamentos e as condições para a realização do ensino que contém a instrução. A Pedagogia codifica o conhecimento amplo sobre a educação e a Didática o decodifica para a realização do ensino. Concluímos que o objeto da Pedagogia é a Educação e a Didática, disciplina da própria Pedagogia, é a teoria do ensino

COMPONENTES DO PROCESSO DE ENSINO: OBJETIVOS, CONTEÚDOS, MÉTODOS, AVALIAÇÃO
Os componentes do processo de ensino, objetivos, conteúdos e métodos, são elementos que garantem a assimilação do conhecimento e o desenvolvimento das habilidades. Eles devem estar à coordenação do professor e não podem ser considerados isoladamente.
Objetivos:
(1) Objetivos Educacionais – Correspondem às expectativas dos grupos e classes sociais existentes e que fazem produzir objetivos gerais;
(2) Objetivos Gerais – São as metas estabelecidas para os alunos no âmbito dos sistemas educacionais, com suas abrangências específicas, que podem alcançar o macro sistema (Pais, estado), a escola (Proposta Pedagógica), o professor (com seu planejamento de curso expressando sua visão de educação e sociedade);
(3) Objetivos Específicos – Referem-se ao esperado em termos de particularização sobre a compreensão da matéria de ensino e concorrem para alcançar os objetivos anteriores.Conteúdos: Não podem ser vistos somente como matéria do currículo. Englobam também as habilidades cognoscitivas, atitudes, idéias, processos, regras, valores, convicções. Eles são selecionados em torno dos objetivos e das necessidades dos alunos. Sabendo que o caráter pedagógico, ação intencional, é que indica o tipo de homem a se formar, por isso a Pedagogia poder orientar os objetivos e meios do processo educativo, cabe a pergunta: Quais são os objetivos e conteúdos da EBD selecionados para atender às expectativas e necessidades da igreja de Cristo, bem como necessários ao crente individualmente? O trabalho docente da EBD é pautado por qual currículo? Qual proposta pedagógica? Qual é o direcionamento formal? Tem regulamento? Tem objetivos gerais delineados? Onde? Ou os professores trabalham sem saber o que estão formando por não haver planejamento do trabalho docente, objetivos gerais a serem seguidos, metas a alcançar? Os conteúdos indicados por outra instância devem se mesclar à realidade, expectativas e necessidades locais previstas no documento pedagógico formal da EBD.
Métodos de Ensino:
Os métodos de ensino dizem respeito às ações bem planejadas a serem tomadas pelos alunos e professor para atender os objetivos e conteúdos do ensino de uma determinada unidade. Devem sempre corresponder às condições concretas da situação didática. Os métodos de ensino sempre devem estar relacionados aos objetivos e conteúdos que estão sendo trabalhados. Primeiramente tem-se os objetivos gerais e específicos e a partir daí seleciona-se os conteúdos. O segundo passo é o planejamento do método e técnicas possíveis para o atendimento dos objetivos determinados, sendo que devem atender às características dos conteúdos selecionados. O motivo de os métodos de ensino estarem limitados às condições concretas do processo didático é pelo fato de as ações planejadas nem sempre combinarem com os recursos disponíveis, costumes dos alunos, desenvolvimento intelectual (Ex.: técnica de júri simulado para uma classe leiga em prática forense), estarem inseridos dentro de uma instituição que não visa a prática científica, como é o caso da igreja, contrariarem objetivos gerais. Pode ocorrer que, apesar de um relativo desenvolvimento intelectual de uma turma da EBD, uma prática de discussão ou debate não mereça aplausos uma vez que não concorre, em um determinado momento de objetivos e conteúdos relacionados à fé cristã, para o alcance de objetivos propostos, pelo fato de aquele conteúdo ser transcendente e por isso não ser passivo de pontos de vista: ele deve ser aceito pela própria fé.
1- Método de exposição pelo professor
Este método continua sendo bem necessário ao desenvolvimento das capacidades e habilidades dos alunos. A atividade dos alunos, neste caso é receptiva não sendo necessário que seja passiva. A aula expositiva pode ocorrer por meio da exposição verbal, da demonstração, da ilustração e da exemplificação.
2- Método de trabalho independente
Este método corresponde à tarefas orientadas e dirigidas pelo professor para que os alunos as resolvam de forma criativa e independe. Terão que ser atividades que possam realizar sem a orientação direta do professor. É indicado para tarefa preparatória (observações, questionários, testes, redação, etc.), tarefa de assimilação de conteúdo (exercícios de aprofundamento e/ou aplicação da matéria tratada, estudo dirigido, solução de problema, pesquisa com base em um problema novo, leitura de um determinado texto, desenho de mapas, etc.), tarefa de elaboração pessoal (exercícios nos quais os alunos produzem respostas surgidas do seu próprio pensamento: uma pergunta de incentivo é necessária para incentivar a imaginação e a criatividade do aluno).
3- Método de elaboração conjunta
O Método de Elaboração Conjunta é a interação entre alunos e professores de forma ativa, visando a apropriação do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades, atitudes e convicções. Ele exige, por parte dos alunos, entendimento dos objetivos, conhecimento básico do assunto, aptidão para conversar sobre o tema em estudo. A forma mais típica do método é a conversação didática (aula dialogada).Por este método o professor leva aos alunos conhecimento sistematizado, bem como experiências; a conversação leva os alunos à apropriação do saber e ao domínio de esquemas de elaboração de idéias. Organiza-se a conversação didática por meio de perguntas, sem se transformar em interrogatório: é para incentivar o raciocínio, a observação, o pensamento, a dúvida, a tomada de partido. É necessário ao professor que faça perguntas claras, utiliza corretamente os pronomes interrogativos (o quê, quando, quanto, por quê, etc.), que valorize respostas pensadas, que tenha atitude positiva face às respostas, bem como evite reações nervosas nos alunos.
4- Método de trabalho em grupo
Os grupos são organizados regularmente com três a cinco membros e deverão conter as funções de líder, Secretário e Relator, com o cuidado de garantir sempre atribuições a todos os membros. Exige-se que uma atividade grupal seja precedida de exposição informativa para que os alunos tenham consciência dos objetivos, da forma de trabalho, do conteúdo. A conclusão dos trabalhos ocorre com apresentação dos alunos mostrando os resultados do estudo e com a conversação dirigida pelo professor.Para evitar indisciplinas é razoável que o professor tome medidas necessárias para a formação dos grupos. Veja alguns itens necessários: ter todos os meios necessários disponíveis, bibliografia para consulta, mesas e cadeiras preparadas; se desejar formar cinco grupos, numerar os alunos de 1 a 5 seria excelente: cada aluno, com o mesmo número cardinal, seria membro de um mesmo grupo.Vejamos algumas técnicas diferentes de trabalho em grupo:
(1) Debate – Indica-se alunos para discutir, com os restantes dos alunos como platéia, um tema polêmico, cada um defendendo uma posição;
(2) Philips 66 – Tantos grupos com a mesma quantidade de membros discutem uma questão em poucos minutos e depois apresentam suas conclusões. O importante é verificar o nível de retenção de conhecimento sobre um determinado assunto no início de aula ou após uma explicação;
(3) Tempestade Cerebral -A partir de um assunto, os alunos falam o que vem à mente. Estas palavras são anotadas na lousa e o professor prossegue com a aula associando as anotações ao assunto em estudo;
(4) Grupo de Verbalização e Grupo de Observação (GV-GO) – Uma parte da classe forma um círculo central para discutir um tema (GV), enquanto os demais formam um círculo ao redor para observar (GO) e depois, no grande grupo, fazer comentários necessários a respeito do comportamento do GV e dos assuntos discutidos. Posteriormente, ou na mesma aula, os papéis dos grupos podem se inverter;
(5) Seminário – Um aluno ou grupo de aluno prepara um tema para apresentá-lo à classe de forma expositiva e formal; é permitida a conversação entre os apresentadores e os restantes dos alunos desde que haja interesse e planejamento do grupo apresentador; (6) Maria Não Vai com as Outras – Todos os alunos, a partir de estudo de um tema, escreve um argumento falso ou verdadeiro, ou seu ponto de vista, em uma ficha, e a coloca numa cesta em cima de uma linha de barbante que dividirá a sala de aula ao meio: um lado da sala se chama Concordo e o outro Discordo. O Professor indica um aluno para retirar uma ficha e a partir da leitura cada indivíduo deverá se posicionar indo para o Discordo ou para o Concordo e justificando sua escolha;
(6) Júri Simulado – Dado um assunto polêmico, é separado da turma, para julgar a ilegalidade do ato de um fato ou coisa polêmica, o Juiz, para presidir o julgamento e ler o veredicto, o réu, para representar a coisa ou fato em estudo, o advogado de devesa do réu, o promotor, para acusar o réu, refutando os argumentos do advogado de defesa. O júri, que se convencerá ou não do crime do réu, se pronunciará por escrito, será constituído pelos demais membros da turma ou parte dela.
5- Atividades Especiais
Métodos de Atividades Especiais são atividades que complementam os métodos de ensino proporcionando apropriação ativa do conhecimento. Estas atividades são estudo do meio, jornal escolar, uso de biblioteca, apresentações extraclasse, etc. Destacamos o estudo do meio como técnica elementar neste método. É atividade realizada por meio de visitas, passeios, ou excursões para possibilitar o levantamento de dados, a discussão e a compreensão de problemas do cotidiano do aluno, da família, da sociedade, da igreja. Esta atividade deve ser bem planejada para evitar problemas legais, falta de objetividade da visita e indisciplina do pessoal. Aconselha-se a solicitar as devidas autorizações por escrito junto aos responsáveis pelo aluno e à direção do estabelecimento de ensino, providenciar pessoal da segurança, formular perguntas a serem respondidas no local de destino, preparar roteiros estudo para acompanhamento dos alunos durante a visita, organizar palestras no local da visita.
Estudo do meio não se resume em visitas. Avaliação: É utilizada para constatar os progressos e as dificuldades do trabalho e a partir daí para reorientar o trabalho para as correções necessárias. Serve para ver o nível do trabalho escolar, o que indica que tanto aluno como professor, são sujeitos que devem ser alcançados pela avaliação. Pensa-se que a avaliação é utilizada somente para provar o que o aluno alcançou em termos de instrução: pode ser o caso de o aluno não ter desenvolvido o esperado por falha no sistema escolar, ou no planejamento, ou no professor. As três funções da Avaliação:
(1) função pedagógico-didática – refere-se à verificação sistemática dos resultados do processo de ensino em termos de objetivos gerais e específicos;
(2) função de diagnóstico – permite verificação dos progressos e dificuldades dos alunos e atuação do professor, que por sua vez determinam modificações no processo de ensino;
(3) função de controle – refere-se aos meios e à freqüência das verificações e de qualificação dos resultados escolares, possibilitando o diagnóstico das situações didáticas.Características da avaliação: reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos; possibilita a revisão do plano de ensino; ajuda a desenvolver capacidades e habilidades; Ser objetiva sem excluir a subjetividade; é termômetro do esforço do professor. Instrumentos de verificação do rendimento: prova escrita dissertativa, prova escrita objetiva; questões certo-errado, questões de lacunas, questões de correspondência, questões e múltipla escolha, interpretação de texto, questões de ordenação, questões de identificação/localização. Procedimentos auxiliares de avaliação: observação (desenvolvimento afetivo, intelectual; relacionamento, organização e hábitos pessoais); entrevista.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS(ESQUEMA COMPARATIVO ENTRE AS ESCOLAS E OS COMPONENTES DA DIDÁTICA)
A DIDÁTICA
Escola Tradicional: Disciplina normativa – dita regras.Escola Nova: Orienta a direção da aprendizagem.Escola Tecnicista: Indica métodos e técnicas eficientes.Escola Crítica: Estuda o ensino que por sua vez visa formar o cidadão.
O ENSINO
Escola Tradicional: Voltado para o professor e desenvolve a memória.Escola Nova: Valoriza o aluno e suas habilidades natas.Escola Tecnicista: Voltado para o mercado de trabalho.Escola Crítica: Valoriza a transformação social, o professor, o aluno, o conteúdo.
O CONTEÚDO
Escola Tradicional: Tratado isoladamente.Escola Nova: São principalmente os interesses do aluno.Escola Tecnicista: Necessidades tecnológicas.Escola Crítica: Conhecimentos e habilidades – o saber gera poder transformador.
O MÉTODO
Escola Tradicional: Forma prática de se chegar ao objetivo.Escola Nova: Ativos e lúdicos.Escola Tecnicista: Instruções programadas e outros.Escola Crítica: Várias possibilidades para apreender o conteúdo e desenvolver habilidades.
A AVALIAÇÃO
Escola Tradicional: Medir o conhecimento do aluno por meio de provas e testes.Escola Nova: Avaliação subjetiva com prática qualitativa.Escola Tecnicista: Entrada de conteúdo (In e Out).Escola Crítica: Habilidades e o saber – tem reflexo no ensino, proporciona o feed back.
A RELAÇÃO PEDAGÓGICA
Escola Tradicional: Excesso de diretividade. Professor distante do aluno.Escola Nova: O aluno é o centro – Ele é crítico e participativo. Fraca diretividade.Escola Tecnicista: Professor distante do aluno.Escola Crítica: Relação democrática e com diretividade.O PROFESSOREscola Tradicional: O professor detém o conhecimento para depositar no aluno.Escola Nova: O professor é o facilitador da aprendizagem.Escola Tecnicista: Deseja formar o técnico eficiente. O professor é transmissor.Escola Crítica: Direciona o processo de ensino.
O ALUNO
Escola Tradicional: Indivíduo passivo e isolado do contexto sócio-histórico.Escola Nova: Sujeito ativo e dinâmico. Valorização do “Self”.Escola Tecnicista: O futuro técnico.Escola Crítica: Sujeito ativo inserido no momento histórico e social
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
As escolas dominicais precisam organizar-se pedagogicamente no sentido de prepararem um documento pedagógico a fim de nortear suas atividades. É comum existir nesta forma de ensino situações que antagonizam as contribuições da Didática. Muitos professores costumam trabalhar isoladamente formando em sua classe uma escola dominical à parte. Ele passa o conteúdo sem preocupações com os fins educacionais amplos e específicos.
Qual é o crente que a EBD deseja formar? Passar conteúdo sem se preocupar com objetivos pode ser considerado como atirar no escuro.Sugerimos aqui alguns objetivos gerais (Extraídos do Regimento da Escola Bíblica Dominical – Gama – DF) que podem dar um impulso para a preparação da proposta pedagógica da EBD: “Art. 3º A Escola Bíblica Dominical tem a finalidade de propiciar, por meio de estudo da Palavra de Deus, o desenvolvimento da fé, da justiça, da paz, da humildade, do amor, em cada aluno, assegurando a ele a oportunidade de:”“I- Integrar-se no seu grupo da mesma faixa etária;”“II- Aumentar o vínculo com sua família;”“III- Almejar o episcopado;”“IV- Buscar o batismo com o Espírito Santo e os Dons Espirituais;”“V- Resistir às heresias;”“VI- Solicitar o batismo nas águas;”“VII- Desenvolver o gosto pelo estudo da Bíblia;”“VIII- Ter uma vida de oração;”“IX- Ir pregar o evangelho a toda criatura;”“X- Valorizar a obediência às lideranças da igreja.”Os professores também precisam sofisticar mais o ensino no sentido de se preocuparem com o aluno como sujeito. Ele, na maioria das vezes, é treinado a desenvolver muito a capacidade de sentar (um atrás do outro) , ouvir, ouvir e ouvir…Que tal desenvolver nos alunos as habilidades de falar, refletir, dramatizar, pesquisar, estudar, apresentar, participar, cooperar, sentir, descobrir, e por último, ouvir e sentar. Estas duas últimas habilidades também são importantes
Prof. Clayton Marques da Costa 

"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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Não entendo,quando alcançou mais de 6 MIL visitantes o marcador zerou