MEDITE NISSO

UM blog para ajudar a todos que querem viver o verdadeiro Evangelho em qualquer esfera da sua vida♥


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

JESUS, O MAIOR PEDAGOGO DE TODOS OS TEMPOS.


Uma das principais características do método de ensino de Jesus é a sua flexibilidade. Ele sempre adaptava sua metodologia às situações específicas. O que determinava o seu método era o conteúdo de seu ensino, as características e os conhecimentos de seus discípulos, e a sua própria personalidade.
O Mestre raramente fazia discursos ou pregações que hoje chamamos de “comunicação unilateral”. Ele ensinava a partir de uma situação específica; uma conversa, uma pergunta, uma necessidade ou ainda, a partir da resistência de seus ouvintes.
A grande maioria das parábolas de Jesus foi contada como resposta a uma pergunta. Mesmo durante a instrução verbal, Jesus direcionava seu ensino às experiências de seus discípulos.

Ensino centrado nos alunos

Jesus considerava as dúvidas, necessidades, expectativas e até os conhecimentos de seus discípulos. A formulação e a apresentação do conteúdo de seu ensino correspondiam totalmente ao modo de pensar de seus ouvintes orientais.
A linguagem de Jesus era prática e ilustrada e não abstrata e sistemática. Sua prédica e ensino eram compreensíveis, acessíveis às pessoas simples e medianas de seu tempo.

Ensino através de métodos e recursos variados

Jesus não ensina através da simples memorização. Mas, usava variados métodos, tais como: repetições, parábolas, simbologias, hipérboles, trocadilhos, comparações, metáforas, provérbios, enigmas, paradoxos, ironias etc.
Para auxiliar na compreensão de sua mensagem, o Mestre complementava sua instrução verbal com diversos meios de expressão, como por exemplo, material visual e dramatização. Jesus pegava qualquer coisa ou objeto e os usava como exemplo: sementes, pássaros, campos, uma figueira, uma moeda, um peixe etc. As ilustrações mais notáveis de seu ensinamento foram os seus milagres. Eles não foram somente sinais de sua autoridade, mas também um poderoso meio de ensino.
Para contrastar com a metodologia dos rabinos, Jesus não usava o método da memorização, porém tornava o seu ensino inesquecível por meio de palavras penetrantes e exemplos extraordinários.

Ensino baseado na reflexão

O ensino de Jesus despertava a curiosidade, o interesse e, acima de tudo, a reflexão de seus ouvintes. Muitas vezes, ele respondia às perguntas com um novo questionamento ou com uma parábola, o que levava sua audiência à formulação de suas próprias conclusões. As parábolas são exemplos disso. A intenção de Jesus não era confundir seus ouvintes, mas desafiá-los a descobrirem o significado das palavras que ele proferia.
Jesus foi o maior pedagogo de todos os tempos: desafiava seus alunos a aprender a partir do próprio esforço.

A pedagogia moderna diz que o professor deve propor situações de ensino baseadas nas descobertas espontâneas dos alunos. A aprendizagem se realiza através da conduta ativa do aluno, que aprende mediante o que ele faz e não o que faz o professor.
A maior parte dos ensinos de Jesus contrariava a hipocrisia dos fariseus, sacerdotes, levitas e judeus religiosos. Ele não falava de tudo abertamente, mas os que se interessavam pelas coisas do Reino de Deus, podiam entender com perfeição o que dizia através das parábolas.

Ensino baseado em relacionamentos

Se o principal objetivo do professor é “transferir saberes” não há necessidade de se estabelecer relacionamentos. Mas, se sua meta principal é transformar o aluno a fim de que seja semelhante a Cristo, uma convivência positiva e afetuosa será essencial.
Jesus “nomeou doze para que estivessem com ele” (Mc 3.14).

Ensino baseado no interesse do aluno

Suas histórias conquistavam o coração de seus ouvintes porque vinham diretamente de encontro às suas próprias frustrações e desapontamentos. Falou de um servo impiedoso (Mt 18:23), de salários iguais por trabalhos desiguais (Mt 20:1ss), do assassinato dos lavradores (Mt 21:33ss), dos convidados indignos do casamento (Mt 22:1ss), das virgens despreparadas (Mt 25:1ss), dos investidores sábios e tolos (Mt 25:14ss), construtores sábios e tolos (Lc 6:46ss), um bom samaritano (Lc 10:30ss), um tolo homem rico (Lc 12:16ss), uma ovelha perdida, uma dracma e um filho (Lc 15:3ss) etc.
O Mestre empregava grande ênfase em seus ensinos. Se tua mão ou pé te fizer pecar, “corta-os” (Mc 9:43, 45). Se teu olho te fizer pecar, “lança-o fora” (Mc 9:47). A única forma de ser discípulo de Jesus era “aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida” (Lc 14:26).
Ele fazia perguntas, enfocava o seu ensino na perspectiva dos seus alunos, e usava parábolas com as massas, mas esperava até estar sozinho com seus os discípulos para explicá-las (Mt 13:10-18; Mc 5:33-34). Aqueles que verdadeiramente tivessem fome de justiça obedeceriam, aprenderiam e cresceriam. Aqueles que fossem meramente curiosos ficariam abandonados à margem do caminho.

Ensino através do próprio exemplo

A vida de Jesus era compatível com aquilo que ensinava. Ele inspirava seus discípulos a imitá-lo. Orem como eu oro. Amem como eu vos amo. Sirvam como eu sirvo. Carreguem sua cruz como carrego a minha. Cuidem das ovelhas assim como eu o faço. Terminem a sua carreira assim como terminei a minha. Os melhores mestres são exemplos vivos do conteúdo de seu ensino.

Ensino personalizado

Em nenhuma ocasião nas Escrituras vemos Jesus se sentar para ensinar, dizendo: “Hoje nossa lição será Levítico, pergaminho 3”. Seus ensinamentos fluíam das necessidades das pessoas a quem ensinava, de situações e problemas que apresentavam, das verdadeiras crises da vida.
Isso não quer dizer que será desnecessário um currículo organizado. Os organizadores de currículos proporcionam um enorme auxílio aos mestres em nossas igrejas. Os materiais, quando bem projetados, abrangem uma grande variedade de questões relevantes ao crescimento no Senhor. Mas, a ênfase de nossas aulas deve estar concentrada nas pessoas que delas estão participando, e não nas linhas da lição. A Palavra de Deus é a Verdade. Mas ela se tornará a “verdade-que-me-interessa” à medida que se relacionar à minha vida.
Jesus compreendeu o equilíbrio entre as Escrituras e a as necessidades da vida. Muitos mestres em nossas igrejas, tanto voluntários como ministros, não entendem esse equilíbrio. O objetivo dominante em muitas classes é “Dar toda a lição” e, em seu nome, as perguntas são ignoradas, os comentários reduzidos, e as experiências pessoais restringidas. O mestre que diz: “caro aluno, gostaria de gastar mais tempo considerando sua pergunta, porém tenho mais quatro versículos para ler”, poderá concluir sua lição, mas não terá ensinado seu aluno. Planeje sua aula de forma que haja espaço para interrupções e perguntas. Estimule as discussões e a liberdade durante a aula. Ensine pessoas, não lições.

Ensino focado no caráter do aluno

Os fariseus conheciam o conteúdo. Haviam decorado os cinco livros de Moisés. Dominavam uma miríade de detalhes sobre a forma mais correta de orar, de dar esmolas e de jejuar. Sua religião era uma demonstração superficial e técnica de exibições exteriores de atos rotineiros e regras decoradas, um enfadonho livro de regulamentos que os transformava em “críticos santarrões”.
Jesus descrevia a ética do reino como um “rio de vida, com a claridade de seu manancial; uma moralidade de coração”. O caráter tem como enfoque o coração: pensamentos, emoções e conduta. O enfoque no pensamento pergunta: “Como você compreende isso?”. O enfoque emocional pergunta: “Como você considera ou valoriza isso?”, e o enfoque na conduta pergunta: “O que você fará com isso?”. Estas perguntas formam a trilogia do ensino sobre a construção do caráter.
Para que os alunos possam desenvolver seu caráter precisam ter liberdade de pensamento e decidir por si mesmos. Jesus levava isso em consideração. Seus discípulos livremente decidiram segui-lo, enquanto o rico e jovem administrador decidiu o contrário. Judas decidiu trair Jesus, Tomé decidiu duvidar, e Pedro decidiu negar o Senhor. Os discípulos decidiram fugir quando Jesus foi preso. Os fariseus odiavam essa liberdade, pois estavam mais preocupados em controlar as pessoas. 


prof.marcostuler@faecad.com.br

Resiliência e Escola Dominical



Você sabe o que são alunos resilientes? Já descobriu algum em sua classe? Edward Kimball, honrado professor de Escola Dominical do século XIX, realizou um excelente trabalho educacional em sua época. Kimball não era daqueles educadores que apenas transfere conteúdos para a cabeça de seus alunos. Mas, preocupava-se realmente com eles. Tinha ele um grande senso de responsabilidade, especialmente por um jovem acaipirado, recém chegado da roça, que havia começado a trabalhar em uma loja de calçados das redondezas. Um dia Kimball foi à loja e, numa saleta dos fundos, persuadiu o rapaz a aceitar a Cristo como seu salvador.
Ao descrever esse jovem, Kimball disse: “Tenho visto poucas pessoas cujas mentes fossem espiritualmente mais obscuras do que quando ele entrou na minha classe de Escola Dominical, ou alguém que parecesse mais improvável tornar-se um crente de opiniões claramente decididas, quanto menos com condições de preencher qualquer esfera de utilidade pública externa. Mas o jovem Dwight L. Moody, chegou a tornar-se conhecido como o pioneiro das modernas técnicas de evangelização em massa e como pregador ungido pelo Espírito Santo, cuja mensagem tocou milhões de pessoas na América do Norte e Europa. Moody foi, sem dúvida um exemplo de aluno resiliente. E você? Tem algum aluno difícil? Pensa em desistir dele?
fonte: Marcos Tuler

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PERFIL IDEAL DE PROFESSOR PARA O ENSINO PARTICIPATIVO


1. Professor Entusiasta.

Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo. O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão.
Entusiasmo verdadeiro contagia os alunos. Eles entram no clima do professor e se lançam às atividades de aula com surpreendente interesse. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula. 

2. Professor Líder.

Características do professor líder:

a) Amor e dedicação altruísta por seus alunos.

O professor líder conhece seus alunos, caminhando lado a lado com eles. Mantém contato individual, sensibilizando-se com as necessidades do grupo. Jesus sempre amou a todos e se interessava por seus problemas. O mestre se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipamentos. O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles. Sua preocupação com a vida dos alunos suprirá em boa parte as deficiências de conhecimento pedagógico.

b) Coragem.

Jesus, nosso Grande Líder, não teve medo de desapontar seus discípulos, mas falava a verdade com amor. (Veja o exemplo de Nicodemos.) Mas, quando tinha de tomar atitudes enérgicas não se importava com as conseqüências: expulsou com ousadia os vendedores do templo.
Professor, ter coragem não significa nunca ter medo ou vacilar. Não quer dizer que você jamais irá sentir-se confuso. É fazer o que é certo, independente das circunstâncias. 

c) Bondade e mansidão.

Quando o Mestre dos mestres deparou-se com uma mulher adúltera, não a desprezou. Pelo contrário, tratou-a com amor, perdoando-a (Mc 6.34).
O professor líder deve sempre considerar os sentimentos de seus alunos. Estar aberto para aprender e não se orgulhar a ponto de recusar a correção. Jamais deve menosprezar os alunos considerados fracos e ineptos. Deve sim, corrigi-los com bondade. 

d) Generosidade. 

Jesus ofereceu às pessoas o que elas não podiam ter por si mesmas: alimentou 5000 pessoas, deu vista aos cegos, vinho para os convidados do casamento em Caná (...) entregou-se a si mesmo para nos resgatar.
O professor líder deve dar de si sem esperar retorno: animar, incentivar os outros para que eles tenham sucesso. Dar de seu tempo, dispensar atenção, partilhar suas experiências etc. 

e) Sinceridade.

Jesus não ensinou apenas que deveríamos falar a verdade: Ele personificou a verdade: “Eu sou...a verdade” (Jô 14.6). Falou a verdade quando sua popularidade exigia uma mentira. Falou a verdade quando isso acarretava o risco de ser abandonado pelas multidões. Jesus foi cem por cento aquilo que ensinou.
O professor líder não deve manipular a verdade. Quando falamos menos que a verdade, estamos mentindo, ou seja, devemos evitar insinuações, silêncios, omissões (Ef 4.14,15). O que o mestre irradia (seu caráter e compromisso) é muito mais importante do que aquilo que ele diz (a comunicação de sua aula). Como diz o provérbio popular: “Aquilo que você é fala tão alto que não posso ouvir o que você diz”.

f) Perdão.

O professor líder é capaz de perdoar porque já experimentou em sua própria vida o que é ser perdoado (Mt 18.22).

g) Bom senso.

Jesus colocou a compaixão e a misericórdia à frente das leis: curou no sábado. Devemos tomar cuidado para que os regulamentos não nos aprisionem a ponto de nos impedirem de vermos, sentirmos e nos importarmos com as necessidades das pessoas. 
“Amar as pessoas e usar as coisas é diferente de amar as coisas e usar as pessoas.” 
Leis e regulamentos são feitos para ajudar e não para atrapalhar.

h) Submissão.

A vontade do Pai era o ideal maior de Jesus (Lc 22.41,42). Buscar orientação de Deus em todas as áreas da sua vida como pessoa e como líder.

i) Enérgico, positivo, firme. 

Sem levantar a voz, Jesus foi enérgico, firme e positivo com seus inquiridores (Mt 5.20–16.6-11).
O professor líder deve ser firme sem, contudo, ser autoritário, ditador. Ser firme nas decisões, nos objetivos, no propósito, sem se fechar para sugestões. Há um grande contraste entre as palavras de Jesus e os ensinamentos dos escribas e fariseus (Lc 4.32; Mt 7.28,29). Jesus nunca falou “Eu acho” ou “Talvez”, mas “Em verdade, em verdade vos digo...”

j) Organizado.

Jesus orou, convocou, treinou e avaliou o trabalho de seus discípulos.
O professor líder deve buscar orientação de Deus, traçar objetivos, ordenar prioridades, ser mordomo do tempo.

l) Compreensivo.

Jesus compreendeu o fato de Nicodemos ir procurá-lo à noite. Compreendeu a mulher adúltera. 
O professor líder deve dizer sempre a verdade, mas por compreensão da natureza humana saber ouvir e fazer as colocações necessárias, em amor.

m) Simpático.

A simpatia que Jesus exercia sobre as pessoas foi responsável pela cura de enfermos, restauração moral e espiritual de muitos e fez com que Ele fosse “o desejado das nações”, apesar de não possuir formosura alguma.
O professor líder não pode se cansar, nem se irritar. O líder não deve ser inconveniente. Deve ser desprovido de artifícios. Ser atraente pelo que é e não por aquilo que os outros querem que seja.

3. Professor Criativo.

Você sabe expor suas idéias quando participa de reuniões, conferências e congressos? Há quanto tempo não lança uma idéia nova e original em suas aulas? Você é acessível a novas técnicas ou se satisfaz com as antigas? 
Experimente pôr de lado a rotina por um momento e dar asas à imaginação no que se refere ao seu método de ensino, ao conteúdo, aos seus alunos e à sua sala de aula. Você descobrirá que o pensamento criador é uma atividade fascinante e altamente lucrativa. Procure novos caminhos. Desperte o poder criador que já existe na maioria de seus alunos.
O professor deve criar um ambiente de constante expectativa do “novo”, do atraente, da curiosidade. O aluno quer livrar-se do tédio e da monotonia. Ele deseja entrar em atividade e demonstrar que também é habilidoso e criativo.
O mestre que simplesmente reproduz enfadonha e rotineiramente o conteúdo da revista, sem empreender o esforço da pesquisa, está irremediavelmente fadado ao fracasso.
Todos os que têm o Espírito Santo em sua vida são naturalmente criativos. O problema é que na maioria das vezes nos julgamos incapazes de realizar algo interessante, atraente, inédito. O pessimismo sempre foi o inimigo número um da criatividade. 
Desde tenra idade temos acumulado muitas informações e conhecimentos. Não fazemos idéia do que guardamos no recôndito de nossas mentes ao longo desses anos. Esses materiais estão escondidos, trancafiados nos cantinhos de nossa mente; precisam ser descobertos e liberados para serem transformados em coisas novas. 
O que fazer para nos tornar professores criativos?
a) Procure obter novas experiências. De vez em quando, faça algo que nunca fez antes. Pense em alguma coisa que você gostaria de fazer e ainda não teve oportunidade. Aprenda a tocar um instrumento, estude arte, ande a cavalo, visite um bairro desconhecido, fale com alguém que não tenha intimidade. Ouse sair do “quadrado”, dos seus limites e você descobrirá que possui habilidades que nem imaginava. 
b) Arrume tempo para sonhar. O cérebro fica mais ativo quando sonhamos (acordados). Precisamos de tempo para não fazer nada. Ficarmos sozinhos, apenas pensando, sonhando, refletindo sobre nossas vidas. Deixe sua mente divagar (nem que seja por pouco tempo) por caminhos desconhecidos, perguntando “Por quê?”, “Será?”, “É possível?”. Cultive sua imaginação. Sabe porque as crianças são mais criativas? Elas não perderam a capacidade de sonhar.
c) Trabalhe com outros professores. Às vezes, temos idéias brilhantes, mas não temos coragem de levá-las a efeito ou apresentá-las a alguém. Achamos que tais idéias não são originais ou, talvez, não sejam tão interessantes. Porém, se partilharmos nossas idéias com outros professores, elas poderão ser aproveitadas, melhoradas, ampliadas e colocadas em prática. 
d) Brinque. Brinque todas as vezes que tiver oportunidade para isso. Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. A brincadeira pode nos tornar pessoas mais criativas. A brincadeira descansa a mente e nos faz pensar em outras coisas e assim nos ajuda a gerar novas idéias. A brincadeira nos traz prazer, e uma pessoa alegre é mais criativa.
e) Leia. Se você deseja ser uma pessoa criativa, precisa ter bagagem. E não existe melhor maneira de adquiri-la se não por meio da leitura. Leia todos os dias! Leia tudo o que puder: jornais, revistas, livros, poemas, ficção, contos, crônicas etc.
Recorte artigos, desenhos, ilustrações interessantes e guarde tudo num arquivo, de acordo com o assunto. Quando você menos esperar vai precisar de tudo isso.

4. Professor Socializador. 

A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. Os alunos precisam sentir-se parte de um grupo. Às vezes, nos esquecemos que nossos alunos têm carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e necessidades de cultivar amizades sinceras. O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos. Não é suficiente o contato que tem com eles durante as aulas na Escola Dominical. O mestre precisa propiciar um ambiente favorável a um inter-relacionamento onde haja compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.

5. Professor Orientador. 

O ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A concepção que muitos educadores tinham, alguns anos atrás, era a de que deviam selecionar certo acervo de informações e, por assim dizer, amontoá-lo nas mentes de seus alunos. Tinha-se como um bom aluno aquele que fosse capaz de decorar a maior parte possível dessas informações e reproduzi-las quando para isso solicitado. 
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. Isto nos lembra um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber.” A postura do professor precisa mudar de uma atitude professoral para uma atitude de facilitador da aprendizagem. 
Carls Rogers em uma de suas preleções afirmou com muita propriedade: “Não se pode ensinar a outra pessoa, diretamente; podemos somente facilitar-lhe a aprendizagem.”
A educação cristã não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles. 

6. Professor Aprendiz. 

“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores”.
(Richard Bach)

O autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos. 
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-aprendiz deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, seja honesto e simplesmente diga que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
O professor precisa também aprender com os alunos e demonstrar-lhes o processo de aprender. Se eles somente conhecem o processo de ensinar, porque o professor só ensina e nunca aprende, como aprenderão a aprender? Conforme disse Sêneca: “Homines, dum docent, discent”. – “Os homens, enquanto ensinam, aprendem.”
“A diferença entre professor e aluno é que o professor e um aluno para toda a vida.” Vítor da Fonseca, educador.
Antigamente os professores davam sua aula e eles mesmos levantavam algumas questões a serem abordadas. Com isso os alunos não eram estimulados a participar. É fato porém que, quando estimulados, eles se mostram muito mais participativos e o processo de ensino-aprendizagem se torna muito mais eficaz. 
O papel do professor no ensino participativo ganha maior importância. Ele deverá propor a seus alunos debates, trabalhos em grupo, incentivando a troca de experiências. Todo ensino deve ser dinâmico e toda aprendizagem tem de ser ativa, pois ela somente se realiza pelo esforço pessoal do aprendiz. O professor deve solicitar, quer no início ou no decurso de qualquer aula, a opinião, a colaboração, a iniciativa e o trabalho do aluno.

7. Professor discipulador

O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. Isto significa que pode ser feito por qualquer pessoa, em qualquer tempo, lugar, circunstância e entre qualquer grupo etário. Não há rigidez quanto ao modo de realizar o trabalho e ao tempo de espera do resultado. Ou seja, não precisa ser executado dentro de um esquema cronológico rigoroso.
Mesmo assim, o discipulado é uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para Cristo. Não resta dúvida, que este maravilhoso ministério propicia à igreja local crentes sadios, firmes e constantes na obra de Deus. Líderes maduros, centralizados em Cristo; orientados pela Palavra de Deus.
Uma das grandes vantagens do discipulado é que não precisa ser executado, obrigatoriamente, dentro de uma estrutura organizacional, como na Escola Dominical, por exemplo. Sua estrutura é maleável, isto é, livre do rigor das instituições. O discipulado poderá ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento: nas casas, nas ruas, na vizinhança, nos trabalhos, nas escolas, nos corredores e dependências da igreja. De manhã, à tarde, à noite, de madrugada, enfim, o discipulado é o mais flexível dos ministérios.
Pelo que podemos depreender, o objetivo do discipulado não é apenas conseguir a maior quantidade de discípulos e depois mantê-los em um círculo fechado, como em um clube social. Fazer discípulos é tanto um resultado da evangelização quanto uma forma de realizar a evangelização. Geralmente, quem é evangelizado e discipulado passa a sentir-se parte de uma "cadeia de multiplicação espiritual" (MOORE, 1984). 
Foi o que aconteceu com Dwight L. Moody: de rústico homem do campo tornou-se, por intermédio do ardoroso e persistente ministério do professor Edward Kimball, um dos maiores evangelista do século XIX. 
O professor Kimball tinha o hábito de fazer discípulos em sua classe de escola dominical. Apesar da importância que dava ao conteúdo das disciplinas bíblicas, nunca perdia de vista seu primacial objetivo: ganhar seus alunos para Cristo e torná-los multiplicadores de discípulos. Este incansável ganhador de almas nutria um grande senso de responsabilidade, não apenas por sua classe como um todo, mas por cada aluno, independente de sua capacidade de aprender. 
Edward Kimball era o tipo de professor que não se satisfazia, apenas, com os ensinamentos que ministrava no âmbito de sua classe. Mas, preocupava-se com a instrução de seus discípulos onde quer que estivessem. Um dia Kimball deixou o conforto de sua casa para visitar Moody na sapataria onde trabalhava. Foi justamente numa saleta dos fundos da loja de calçados, que aquele acanhado jovem, persuadido pelos fervorosos ensinamentos do professor Kimball, aceitou a Cristo como seu único e suficiente Salvador.
FONTE: Marcos Tuler


"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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