MEDITE NISSO

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

ACABOU A AULA, E AGORA?

As oportunidades de um professor fora da sala de aula
Ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28.20).
Enganam-se aqueles que pensam que o tempo de convivência entre professor e alunos da Escola Dominical está circunscrito ao da aula em classe. O professor o é ainda que fora da sala de aula. A visão de limitar-se ao relacionamento dentro de sala parece uma espécie de importação do modelo frio profissional da sociedade contemporânea, onde o médico só dedica 30 minutos ao cliente, o psicólogo encerra a sessão na hora certinha, o professor já está com seus objetos nas mãos quando toca o sinal do fim da aula. Na maioria dos casos, as pessoas nada têm a ver umas com as outras fora do ambiente de encontro profissional.
Na Escola Dominical precisa ser diferente. O professor assume a responsabilidade por monitorar ou, pelo menos, acompanhar o crescimento dos seus alunos. E é precisamente fora da sala de aula que os alunos demonstrarão até que ponto aprenderam de fato a Palavra a eles ministrada durante a aula.
Em decorrência disso, o professor assume seu papel dividindo sua atuação em dois momentos: dentro da sala, quando sua preocupação maior é a de gerenciar o processo de ensino/aprendizagem; e fora da sala, quando sua tarefa é predominantemente a de observar as atitudes, comportamentos e posturas assumidos por seus alunos.
Não só os alunos demonstram o aprendizado fora da sala, mas também o professor demonstra a eles o quanto acredita e pratica o que lhes ensina. É uma dupla avaliação, de coerência, por parte do professor; de assimilação na vida, por parte dos alunos. É bom que vejamos algumas orientações a respeito dessas tremendas oportunidades de um professor fora da sala de aula.
A DIMENSÃO DO COMPORTAMENTO
O professor sendo observado
A ênfase aqui é no fato de que os alunos observam o seu professor fora da sala de aula, com o intuito de constatar ou não harmonia entre seu ensino e sua prática. Vemos então a preciosa oportunidade que o professor tem de reforçar ou ratificar seu ensino com seu exemplo: ao verem como o professor se comporta, os alunos receberão mais uma aula, agora de vida, sobre como praticar a Palavra de Deus. Alguns aspectos mais observados, pelos alunos, na vida do professor da Escola Dominical são:
O professor e o culto
Primeiramente, se o professor está presente nos cultos promovidos pela igreja. Essa história de professor que chega, dá sua aula e vai embora para casa sem participar do culto, ou aquele que raramente está nos cultos de domingo ou de meio de semana, é um desserviço lamentável à obra de Deus. Privam-se de um envolvimento maior com a igreja e privam seus alunos de um exemplo vivo; eles poderão até entender que o culto não é importante.
Outro aspecto é o da postura do professor durante o culto. Ele participa mesmo do culto ou vive distraído, conversando, lendo ou escrevendo, durante a mensagem? Ele canta os hinos, entrega regularmente os dízimos do Senhor? Ele acompanha a mensagem com a Bíblia aberta, seguindo cada passo do sermão? Podem parecer detalhes de importância reduzida, mas são aspectos que oferecem reforço importantíssimo, pelo exemplo, ao ensino da Bíblia em sala de aula.
O professor e seu caráter
Os alunos observam se o professor cumpre sua palavra quando a empenha, se é honesto em suas atitudes e justo em suas ações. Quando os alunos notam que o professor fala e não cumpre, compromete-se e não honra, passarão a não dar mais crédito às suas palavras e a desvalorizá-lo como professor. É terrível quando isso ocorre. A experiência tem mostrado como é difícil recuperar a imagem gravada no coração das pessoas a respeito do nosso caráter.
São em atitudes aparentemente pequenas que as pessoas observam a correção dos atos de um

professor. Se respeita a fila na hora do lanche na cantina, se devolve o que pede emprestado, como responde àqueles que erram contra ele etc. Nas pequenas coisas o professor deixa transparecer o seu caráter e a sua personalidade, também. Vale lembrar aqui que não se trata de cobrar perfeição do professor, mas de se exigir que ele esteja atento para não destruir fora de sala o que tenta construir dentro dela.
O professor e seus relacionamentos
Como o professor trata seu cônjuge, seus filhos, os demais irmãos em Cristo, a liderança da igreja; como se refere ao pastor, como se dirige aos amigos e aos próprios alunos? Os alunos observam os relacionamentos do seu professor a aprendem muito com eles. Ao ver um professor sendo gentil e amável com o cônjuge e com os filhos, os alunos nutrem uma ideia boa e positiva sobre o relacionamento familiar. O ensino da Bíblia sobre este tema, para eles, fará muito mais sentido. Ocorrendo o contrário, o resultado é desastroso.
Estamos vivendo na era do emocional. O quociente emocional é mais valorizado do que o de inteligência. Numa reportagem publicada na revista Veja, de autoria de Aríete Salvador e Laura Capriglione, a propósito do livro do psicólogo e jornalista Daniel Goleman (Inteligência Emocional), um dos mais vendidos à época, encontramos algumas informações que nos mostram o quanto nossa inteligência emocional pode discrepar da intelectual ou racional. Por exemplo, a matéria informa que Albert Einstein tratava sua esposa, Mileva Maric, uma matemática servia como pouco mais do que uma escrava; diz que Karl Marx era um gastador inveterado que vivia tomando dinheiro emprestado de seus amigos; informa ainda que Charles Darwin tinha síndrome de pânico.39
Tais informações mostram que alguns dos grandes génios, que mudaram o rumo da história e da vida humana com suas ideias, teorias e inventos, eram péssimos em seus relacionamentos com os outros e consigo mesmos.
O modo como um professor se relaciona com as pessoas ensina muito aos seus alunos sobre até
que ponto ele leva em conta os ensinos de Cristo em sua vida.
A DIMENSÃO DO CONHECIMENTO
O professor observando
A questão agora se inverte, é o professor que passa a observar seus alunos. É uma espécie de avaliação informal, na qual cada observação empresta subsídio ao professor para aferir até que ponto oque está sendo ensinado em termos de vida e de discipulado está sendo assimilado e praticado pelos alunos.
O professor observa se os alunos estão participando das atividades da igreja, se dão demonstrações de amadurecimento cristão e comprometimento com a obra de Deus. Procura conversar com os pais para ver como estão as coisas no convívio familiar, na escola etc. O resultado dessas observações e informações será um conhecimento ainda maior que certamente conferirá às aulas um grau ainda mais elevado de relevância para a vida dos alunos.
No relacionamento dos alunos com os colegas, com a liderança da igreja e com o próprio professor será revelada a maturidade emocional dos mesmos. O professor precisará levar em conta esta maturidade emocional para a realização do seu trabalho de forma eficaz. Conhecendo melhor o nível emocional da vida de seus alunos, o professor cuidará de aplicar a Palavra de Deus de forma a proporcionar-lhes amadurecimento espiritual e emocional.
Sem observação, portanto, é simplesmente impossível qualquer avaliação que se chame relevante. Com o ensino da Bíblia, a avaliação não pode centrar-se na retenção de informações, mas deve focar a capacidade dos alunos vivenciarem os princípios do Evangelho de Jesus Cristo.
A DIMENSÃO DA FRATERNIDADE
Agora, entra em cena o relacionamento informal e espontâneo entre professor e aluno. Deve haver muito diálogo entre eles, aproveitando as oportunidades ensejadas pela própria convivência eclesiástica. O professor também deve criar oportunidades que criem um ambiente fraterno.
Professor e alunos devem ser amigos. Precisa haver um clima de confiança e cordialidade entre
eles. Não pode haver barreiras, pois elas inviabilizariam uma boa comunicação. Muitas vezes os alunos
39 SALVADOR, Arlet e CAPRIGLIONE, Laura. Quando a emoção é inteligência. Revista VEJA, 15.1.1997, p. 66. vão compartilhar segredos e coisas íntimas com seu professor, isso exigirá dele a capacidade de ouvir, orar, ajudar e, ao mesmo tempo, preservar a confiança dos alunos. Há muito que o professor pode fazer para auxiliar seu alunos em questões pessoais, mas se não houver um clima de total confiabilidade, jamais tais questões serão sequer mencionadas. No contexto da fraternidade, o professor procura conhecer as necessidades dos seus alunos e empenha-se em ajudá-los a satisfazê-los.
Como se viu, o relacionamento professor-alunos se dá também, e de forma intensa, fora da sala de aula. Ao procurar observar seus alunos durante os cultos nas atividades da igreja e mesmo, caso possível, no seu dia-a-dia, o professor certamente colherá subsídios importantíssimos para o cumprimento do seu ministério como docente da Escola Dominical.
Fonte: trechos do livro Socorro!Sou Professor da Escola Dominical

"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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