MEDITE NISSO

UM blog para ajudar a todos que querem viver o verdadeiro Evangelho em qualquer esfera da sua vida♥


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

QUANDO ME DEPAREI COM A REALIDADE PERCEBI QUE ESTAVA VIVENDO UM CONTO DE FADAS.


HÁ DOIS ANOS ATRÁS PARTICIPANDO DE UM EVENTO DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, ONDE FOI FALADO SOBRE ALGUMAS SEITAS, EU TOMEI CORAGEM E PROCUREI UM DOS PALESTRANTES DO QUAL TENHO GRANDE ADMIRAÇÃO E PERGUNTEI:
“SE TAL GRUPO É UMA SEITA PORQUE EM NOSSAS IGREJAS PERMITEM QUE SE CANTEM AS MÚSICAS DE TAL GRUPO? PORQUE É PERMITIDO QUE GRUPO DE LOUVORES CANTEM TAIS MÚSICAS NO MOMENTO DE  ADORAÇÃO? PORQUE NÃO É ENSINADO AOS LÍDERES DE DEPARTAMENTO PARA QUE SEUS LIDERADOS TAMBÉM SEJAM ENSINADOS? E OUTRAS PERGUNTAS MAIS”.
ENTÃO O ADMIRÁVEL IRMÃO RESPONDEU!
QUERIDA IRMÃ, EU NÃO OUÇO TAL GRUPO! EU NÃO RECOMENDO TAL GRUPO, MAS VAI DEPENDER DE CADA  PASTOR. SE UM PASTOR ACHA QUE NÃO TEM PROBLEMA ENTÃO, NÃO TEM PROBLEMA! VAI DE CADA UM!!!

A ÚNICA FRASE QUE MEU CÉREBRO PROCESSOU E QUE SAIU DA MINHA BOCA FOI “ENTÃO TÁ”.RS

A RESPOSTA DADA POR TAL PALESTRANTE NÃO ABALOU A ADMIRAÇÃO QUE TENHO PELO IRMÃO, PELA SABEDORIA E CONHECIMENTO QUE DEUS TEM DADO A ELE, MAS, CHEGUEI A UMA TRISTE E FRUSTRANTE CONCLUSÃO.

PREGAMOS CONTRA O RELATIVISMO MAS PRATICAMOS O RELATIVISMO!!! 




Tentações do magistério cristão



A pregação do Evangelho é a ponta de lança do movimento pentecostal. Vidas dinamizadas pela chama do Espírito Santo anunciam com desenvoltura as Boas-Novas, e milhares de pessoas são transformadas, experimentando o milagre do novo nascimento.
Isto é muito bom e louvável. Damos graças a Deus pelos movimentos evangelísticos em nossas igrejas, só não podemos esquecer que o mesmo Senhor que ordenou " Ide e pregai " ( Mc 16.15 ), disse também: " Ide e ensinai a todas as nações"(Mt.28.19-20 ).
O magistério cristão é a base fundamental para o movimento do saber teológico. Ele tem alavancado o conhecimento e fortalecidos os pilares doutrinários da fé cristã. Tem dado uma nova dinâmica metodológica no ensino da Palavra de Deus. Temos um credo alicerçado na Palavra, que no decorrer dos anos, vem reprovando as heresias e mantendo a sua trajetória ao produzir santas e irrefutáveis convicções. Isso graças ao desenvolvimento do magistério cristão, que continua na busca incessante do conhecimento sistemático da Palavra.
È bom de falarmos de evangelismo , missões, ensino da Palavra, é algo que realmente nos emociona, pois está no sangue do verdadeiro cristão. Mas , como em toda jornada aparecem as pedras no meio do caminho, no magistério cristão não é diferente, as tentações aparecem de várias maneiras. Vejamos algumas delas.
Soberba:
De acordo com o dicionário Aurélio, soberba significa orgulho excessivo; arrogância. O soberbo é aquele que acha estar acima dos demais. É orgulhoso ao extremo, tornando-se arrogante, auto-suficiente. Ele diz: " Eu é que sei, sou o melhor professor ". Entretanto, vale lembrar as palavras de Walter B. Knight: " Nunca olhe para ninguém de cima para baixo; somente Deus pode fazê-lo ."
Senso comum que uma pessoa pedante é insuportável. Todo bom discípulo jamais deve vangloriar-se do ministério que Deus lhe concedeu. No livro e provérbios encontramos citações evidentes desse comportamento: " Quando o homem se orgulha de si mesmo, acaba sendo envergonhado. ", Pv 11.2 ( versão Bíblia Viva ) " da soberba só provem a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.", Pv. 13.10; " A soberba procede a ruína, e a altivez do espírito procede a queda.,", Pv. 16.18.
Viva a vida com humildade. Deus resiste ao soberbos, más dá graças aos humildes (Tg 4.6 ) Faça a oração de Davi, expressa no Salmo 19.13: " Também da soberba guarda o seu servo,
Para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão."
O ensinador cristão deve entender que o magistério é o seu ministério diante de Deus. Deve entender que é simplesmente canal de benção do conhecimento. Deus, em sua soberania, usa quem quiser. Para o professor manter o sucesso do seu ministério, precisa de humildade, que um braço da sabedoria.
Comodismo:
Estive visitando um obreiro, um homem novo, calmo, superintrovertido, e notei que nada havia sido feito em sua igreja nestes últimos cinco anos, nem mesmo a pintura da fachada principal do templo. Fiquei angustiado e perguntei-lhe: " Por que o senhor não faz um movimento nesta igreja para mudar esta situação?" Ele respondeu-me mansamente: " Eu sou um obreiro conservador."
Comodismo é uma das tentações do magistério cristão. É a atitude de quem atende, acima de tudo, à própria comodidade. É o tipo do professor desestimulado. Ele incorre no sério erro de faze a obra do Senhor relaxadamente. É diferente daquele que é diligente e que procura esmerar-se naquilo que faz.
Apostolo Paulo recomendou a Timóteo que fosse diligente para que o seu progresso estivesse manifesto a todos ( 1Tm 4.15 ). O sábio interroga: " Viste um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; não será posto perante os de baixa sorte". Pv 22.29, Portanto, procure fazer o melhor para Deus. Nunca esqueça que a negligencia da vida cômoda não resulta em virtudes, todavia, a diligência dá origem a todas elas.
Na atual conjuntura, na era da automação, com o vasto desenvolvimento científico e tecnológico, é inadmissível que o ensinador cristão seja acomodado. O momento é de urgência. É essencial avançar. E para isso todos os meios didáticos possíveis deve ser usados para que se alcance, através do ensino da Palavra , o maior número de pessoas para o Reino de Deus. Nestes últimos momentos da igreja na terra, urge a necessidade de despertar, de ter bom ânimo. Deus tem algo mais para realizar através da vida daqueles que se dispõem a trabalhar com dinamismo.Todos que cumprem seu ministério co diligência, Deus os fazem prosperar.
Competição:
É mais uma pedra no caminho. O ensinador deve estar atento. Seu magistério não é um jogo, mas uma vocação, um chamado divino.
A competição no magistério traz prejuízo para a obra Senhor. Dois ou mais ensinadores simultaneamente pretendem a mesma coisa. É neste ponto que começam as rivalidades, gerando deslealdade nos relacionamentos. Um professor compete com os outros professores para ver quem é o melhor. Até mesmo os próprios os alunos são " usados "
Com perguntas que provocam discussões para saber quem é o melhor.
No evangelho de Marcos 9.33-37, a Bíblia mostra que os discípulos de Cristo ameaçaram cair na tentação da competitividade. Eles queria saber quem era o maior. Jesus, então, chamou uma criança, símbolo da simplicidade e humildade, e a colocou no meio deles, advertindo-os contra a grandeza e altivez. Mais adiante, no capítulo 10.15-16, Jesus afirma que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma poderá entrar nele.
Em vez de querer ser o maior, deixe cristo aparecer na sua vida. Faça tudo para glória do nome do Senhor.
Cobiça:
A cobiça é outra tentação do magistério cristão. É característica preponderante daquele que é ávido pelo o que é de outrem. É um desejo imoderado. Um dos mandamentos da Carta Magna de Deus para o seu povo é: " Não cobiçarás ", Ex 20.17. O salmista ora a Deus, pedindo-lhe que o livre desta tentação: " Inclina o meu coração aos teus testemunhos e não à cobiça.", SL 119.36.
Entre os males que tem permeado os ensinadores cristãos encontram -se a cobiça e a concupiscência. Apostolo Tiago diz que: " Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte", ( Tg. 1. 14-15 ).
O cobiçoso é invejoso, não se contenta com o que tem, e muitas vezes usa o espaço da Palavra para derrubar o seu colega de magistério. Usa a lição como pedra para atirar contra outro, de quem está cobiçando o cargo.
O ensinador cobiçoso trás consigo um grande problema - é um verdadeiro semeador de contendas, que não está preocupado com os prejuízos que vai causar à Obra do Senhor. Para chegar ao cargo almejado, faz o que for preciso, não medindo conseqüências.
O professor deve entender que o seu magistério cristão é diferente do secular. Precisa da aprovação divina. O seu ensinar deve ser ungido, cheio da graça de Deus. Se o mestre entrar pelo caminho da cobiça, simplesmente o Espírito Santo se afastará, e a sua mensagem será de um formalista, sem a unção divina.
Ameaça e ciúme
Quando o ensinador sente o seu magistério por alguém que chegou de outro lugar e que, aparentemente tem maior conhecimento é tentado a pensar: "Este que acabou de chegar pode tomar o meu lugar".A partir daí, surgem as retaliações e esse professor lança defeitos sobre o novo colega. O ciúme vem à tona e tudo o que ele puder fazer para impedir o desenvolvimento do irmão, fará.
Sentir-se sobre ameaça também traz problemas ao magistério. O professor querendo resguardar o seu espaço, começa a murmurar e até mesmo a denegrir a imagem do outro professor que, aparentemente, é o seu concorrente.
Isto ocorre quando falta a convicção da chamada de Deus, convicção de conhecimento e firmeza naquilo que sabe. Falta a simplicidade. Falta o exercício da Palavra de Deus que orienta a aprender uns com os outros e a considerar os outros superiores a si mesmo.
O professor deve entender que Deus o chamou para este ministério, e vai ajudá-lo até o fim. Quando aparecer alguém que, supostamente, seja uma ameaça ao seu magistério, não se preocupe, antes faça tudo para se chegar a essa pessoa e partilhar dos conhecimentos e experiências divinas.
Procure adequar os seus conhecimentos à nova realidade. Busque a convicção do que você é, e tenha humildade de continuar no ciclo ensino- aprendizagem.
Ao te sentires ameaçado, procure o diretor geral da ED, o Mestre dos mestres, e Ele te dirá que a seara é grande e há poucos trabalhadores.
Desmotivação
A falta de motivação contribui-se num grande inimigo do professor, pois o leva a subestimar a classe, desconsiderar a necessidade de crescimento intelectual e pontualidade, a definição de objetos e a sensibilidade para com a importância do ensino.
O professor não deve esperar motivações externas. Ele deve ter em si mesmo uma fonte motivadora, que o leve a traçar metas e a lutar para alcançá-las. O profeta Isaías declara no capítulo 44 versos 2 e 3: "Assim diz o SENHOR que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas ó Jacó, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi. Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha benção sobre os teus descendentes".
Um professor que busca motivação nas fontes de Deus, transmitirá entusiasmo e estimulo aos seus alunos, produzindo um ambiente de muita criatividade e desenvolvimento.
Polivalencia
A polivalência é um tanto prejudicial ao ensino. Ela impede o aprofundamento do professor nas disciplinas que leciona. A questão é que por falta de professores, alguns assumem várias disciplinas, mesmo sem terem o devido conhecimento para ministrá-las. Isso, no mínimo, vai produzir um ensino raso e e inconsistente, além do perigo de se deyurpar completamente o sentido de determinados assuntos. O professor cristão, assim como todo bom profissional, deve ter afinidade com aquilo que faz, conhecendo a fundo a sua tarefa.
Como evitar as tentações?
É urgente a necessidade de não deixar que tais tentações minem o ensini na Escola Dominical. Assim, relacionamos algumas formas de evitá-las:
Oração
A oração é a chave do dia e o ferrolho da noite. É a comunhão da alma de um cristão faminto por mais de Deus. O professor que se dedica à oração tem um poder secreto que o guarda na hora da tentação. Blaise Pascal disse: " Nunca o homem é tão grande como quando está de joelhos ". Portanto curve-se ante o Poderoso e Ele te abençoará.
Vigilância
" Se o mal não vem, a posto sentinelas! Serpentes há, rondando as florações mais belas!" Estas palavras proferidas por Stela Dubois revelam a necessidade do professopr cristão ficar alerta para as sorrateiras tentações que ameaçam o seu ministério. "Prática da vigilância cria no homem o hábito da vida interior e a necessidade de fazer passar todas a suas obras sob os olhares da consciência" , expressa Charles Wagner.
Vigie e não deixe que roubem a maior virtude de um professor: a simplicidade.
A convicção da chamada
É necessário que se esteja convicto da chamada de Deus para realizar a inenarrável obra do ensino bíblico. É indispensável que sejamos guiados pela bússola da convicção. Certa vez, Mirabeu, quando estava ouvindo um discurso de egrégio Robespierre, segredou a um amigo que estava ao seu lado: "Este homem vai longe: ele acredita em tudo que diz".
Tenha convicção na vida. Tenha certeza de sua chamada. Tenha segurança da mensagem que transmites. Quem tem convicção pode até vergar, mas jamais quebrará.
Preparo
Para ensinar há uma formalidade a ser cumprida: o saber. Deus não se agrada de tolos que por ambição se engajam no santo ministério do ensino, totalmente despreparados. Seja um amante dos livros. Saiba que os livros dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar. E, acima de tudo, ame o Livro dos livros - a Bíblia Sagrada.
Coloque o mestre dos mestres como a razão primária da vida no magistério cristão, e deixe que toda a glória, honra e louvor sejam exclusivamente Dele.
O primeiro está acima de todos, inclusive de você. Por isso, quem coloca Cristo em primeiro lugar não se deixa levar pelas tentações que se apresentam para minar, e até mesmo para impedir, o avançar da caminhada na obra do SENHOR.
Confia no SENHOR e não temas, vá em frente e cumpra o seu ministério. Em Colossenses 4.7, está escrito: " Atenta para o ministério que recebeste no SENHOR, para que o cumpras".
Revista -Ensinador Cristão - CPAD

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PROFESSOR-ALUNO

RECICLAGEM É FUNDAMENTAL PARA APRIMORAR A MISSÃO DE ENSINADOR


Como educador e profissional de comprovada influência na formação do caráter e na educação de pessoas, o professor precisa se reciclar sempre para ter bom desempenho como ensinador. Em se tratando de um professor de Escola Dominical, jamais deve-se ter a idéia ou pretensão de delegar ao Espírito Santo aquilo que é obrigação sua como estudo e preparo adequados das lições que vai ensinar. O professor pode até possuir conhecimento que julgue suficiente sobre determinada área, mas ainda assim é possível melhorá-lo.

O professor de ED que se preza sabe, à luz da Palavra de Deus, que será preciso ser, inquestionavelmente, tanto professor quanto professor-aluno. Cada um tem o dever de aperfeiçoar a sua individualidade.
Como professor, devemos repassar o que aprendemos aos nossos alunos. Como professor-aluno, precisamos buscar conhecimento para o aprimoramento da profissão que abraçamos e desempenhamos. Esse princípio está norteado no ensino do divino Mestre: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque aquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até o que tem lhe será tirado”, Mt 13.11-12.
O professor já tem o saber, porém, precisa de novas informações, mesmo possuidor de experiência e formação cultural já definidas. Já foi dito que “o ignorante aprende e o que sabe recorda” (Baltazar Gracian). Quem não se dispõe a aprender não ouse ensinar. Ensina-se quando aprende-se; aprende-se quando estuda-se. O professor precisa ser aluno, porém, um aluno-professor. Nisso não há demérito.
Eis algumas ocasiões, nas quais o professor precisa ser aluno.
Quando o ensinador toma conhecimento de temas de lições programadas para determinada classe - Neste ponto, deve embrenhar-se no caminho da pesquisa, para enriquecer seus conhecimentos, a fim de alcançar seus alunos;
Quando compreende o valor de métodos criativos - O professor que pretende passar conhecimento, voltado para a boa formação do seu aluno, deve aplicar métodos criativos na ministração de suas aulas. O rendimento é indiscutível;
Quando é sensível às necessidades de seus alunos - Nem sempre o aluno tem aptidão para absorver o que lhe é passado no comentário da lição, senão com um pouco de persistência e paciência do professor, se este é sensível à provável necessidade do aluno;
Quando reconhece que o ensino envolve toda a sua vida - O ensino não será absorvido se o aluno perceber que o professor não vive o que ensina. A auto-avaliação é necessária.
O professor precisa ser aluno porque é professor. “Se é ensinar, haja dedicação ao ensino”, Rm 12.7. O professor que ensina a uma faixa etária de comprovados conhecimentos não pode ser reticente ou repetitivo em suas informações e afirmações, sob pena de perder um pouco de sua credibilidade. A Palavra de Deus diz “haja dedicação ao ensino”. O que o Espírito Santo determina é que o professor precisa aprender mais. E já foi dito por experimentados profissionais do ensino que “nunca se sabe tanto que não se precise aprender mais um pouco”.
Questão de consciência
Descrevemos, a seguir, outras razões nas quais são manifestas ocasiões em que o professor precisa ser aluno:
Quando toma consciência de sua vocação para o ensino - O professor tem que partir para expansão de seus conhecimentos, especialmente quando se trata da Escola Dominical, uma vez que há variados temas adotados a cada trimestre do ano letivo. Ensinaríamos uma disciplina sem que a conhecêssemos? Para conhecer é preciso estudar e é aí que o professor precisa ser aluno. Vejamos algumas razões:
a) Por serem temas que obedeceram a outra linha de raciocínio, derivados de outra mente, embora fertilizada pela Espírito Santo, que também inspira o “professor-aluno”. Pesquisar é preciso.
b) Como em cada lição existem mistérios que Deus quer revelar a seus filhos, e o professor da ED, em sua vocação de ensinar, é responsável por transmiti-los, é mister que o ensinador se faça professor-aluno e, através da oração e meditação, seja divinamente orientado para levar ao seu aluno a revelação de Deus.
c) Outra ocasião se instala quando o professor necessita de avaliar a qualidade de suas próprias aulas, tentando encontrar algum ponto suscetível de melhoras. Essa auto-avaliação somente será bem sucedida se o professor estudá-la. O Dicionário de Verbos e Regimes, 4ª Edição, página 288, no pronominal agregado ao conceito de ensinar, chama isso de “aprender por si; avisar-se”.
Quando encarar o magistério em Cristo como uma chamada divina - Como uma comissão do Mestre por excelência, com submissão a Cristo, com lealdade à sua igreja e disposição para possuir atitudes de aprendiz, aí se dará o momento “quando o professor precisa ser aluno”. A partir desse ponto, o professor nunca o deixará de ser, ainda que tenha a qualificação de professor. No professor que a si mesmo se cuida, vê-se exaltada a profissão do ensinador.
Se há um direito de ensinar, há também, obviamente, um dever de aprender. A partir desta premissa, fica claro que em muitas ocasiões o professor precisa ser aluno. Vale salientar que o professor é a única pessoa que deve encontrar razão para estudar. Se lhe falta o interesse, nada mais poderá ser feito, senão lamentar-se. É do escritor brasileiro Rui Barbosa a célebre frase: “Não há tribunais que bastem para obrigar o direito quando o dever se ausenta da consciência”.
É preciso força de vontade do indivíduo para descobrir que sua própria capacidade de trabalho é renovável. Aliás, é uma exortação bíblica. “Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento”, Rm 12.2. Verdade é que o professor pode aprender as técnicas de ensino e aplicá-las no processo de aprendizagem dos seus alunos, porém, precisa ter força de vontade e desejo de trabalhar.
Diz o escritor William Martin, em sua introdução ao ensino da Escola Dominical: “Só se aprende com a prática”. Portanto, aprendendo as técnicas do ofício de ensinar e trabalhando adequadamente, chegar-se-á um dia à qualificação de bons mestres. Entende-se que o professor voluntária ou involuntariamente está sempre na esfera do aprendizado.
Aprendendo a ouvir
Estudando a expressão do apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2.1-2, nos deparamos com quatro gerações de cristãos com um método único e eficaz de aprendizado: o ouvir. “Tu, pois, meu filho,fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus e o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”. As quatro gerações de cristãos acima mencionadas têm funções similares na área do ensino.
A primeira tem, por exemplo, o apóstolo Paulo, que confessou: “Recebi do Senhor o que também vos ensinei”. A segunda recebeu pela audição. Paulo afirma: “O que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste”. Timóteo, por exemplo, recebera a comissão de ensinar o que aprendera junto a outros (“muitas testemunhas”), repassando-o para a terceira geração (“homens fiéis”), e esta, por sua vez, ensinaria à quarta geração (“outros”). Assim, temos Cristo, que ensinou a Paulo; Paulo, que ensinou a Timóteo; Timóteo, que ensinaria a homens fiéis, que ensinariam a outros.
O método audio-visual foi de uma eficácia indiscutível, fantástica, com resultados que perduram até os nossos dias, depois de quase dois mil anos.
Cada geração, especialmente as duas primeiras, precisaram se reciclar, como vemos na expressão: “Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus”, a fonte onde deveriam permanecer ligados como alunos. É de vital importância a atualização de conhecimentos já adquiridos, principalmente quando tem-se a responsabilidade de transmiti-los para não serem passadas informações defasadas, revelando desconhecimento, apresentando ignorância de fatos novos.
Fonte atualizadora
Uma fonte segura para um pesquisador se reciclar é a que procede de origem divina, a Palavra de Deus, de onde tiramos lições e métodos insuperáveis para alcançar os propósitos que Deus tem para com os seus. Lemos em 2Timóteo 3.16-17: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.
O professor da Escola Dominical não é um professor comum. Ele não ensina matérias simplesmente pesquisadas, mas reveladas. As pesquisas trazem muitas novidades, e por isso mesmo surge a necessidade de reciclagem para o professor, para sua atualização. O professor da Escola Dominical falará de temas oriundos do céu, da divina fonte.
Deus quer que os homens conheçam seus mistérios, como lemos em Colossenses 1.26-28: “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; a quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo”.
O próprio Mestre orando ao Pai (Jo 17.26) fez algumas revelações importantes para os que ousam se chamar professores da Escola Dominical, mas que recusam atender aos requisitos aqui explicitados: “(...)lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais”. Ora, se seus discípulos já tivessem os conhecimentos completos daquilo que haveriam de ensinar, não teriam necessidade de “conhecer mais”. Nisso conhecemos mais um momento, quando o professor precisa ser aluno. Há sempre o que se aprender, de cujos conhecimentos há sempre o que se ensinar. Nossos conhecimentos jamais se completarão.
O eunuco da rainha de Candace era, em sua época, um homem culto. Afirmamos isso em virtude da função que exercia como ministro da Fazenda. Contudo, muito havia que aprender e por isso disse a Filipe, no tocante à palavra profética que lia: “Como poderei entender, se alguém não me ensinar?” At 8.31. Ele recebeu o convite de Filipe, servo do Senhor, para aprender o significado da Escritura não compreendida. É imperioso que se entenda entre os chamados mestres a importância de se aprender sempre.

 “Nunca se sabe tanto, que não se precise aprender mais um pouco”.
Por José Lúcio Ribeiro Filho

Fonte: http://www.cpad.com.br/

"PEQUENAS FRASES GRANDES EFEITOS"

"Pois no mesmo fogo, o ouro dá brilho e a palha vira fumaça; debaixo da mesma debulhadora o talo é esmagado e o grão debulhado; a borra não é confundida com o óleo porque ambos saem do mesmo lagar. Assim, também, a onda de dificuldades testará, purificará e melhorará os bons, mas socará, esmagará e arrastará para longe os maus. Assim é que, sob o peso da mesma aflição, os ímpios negam e blasfemam de Deus, ao passo que os justos oram a ELE e o louvam. A diferença não está no que as pessoas sofrem, mas no modo que elas sofrem. A mesma sacudida que faz feder a água fedorenta faz o perfume exalar o mais agradável cheiro. (Uma das declarações mais eloquentes de Agostinho)

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