Desenvolver as habilidades para estruturar um pensamento lógico é hoje um dos caminhos mais importantes para se adquirir competência de um profissional, professor. Porém, a competência de interagir com os alunos ainda é fundamental. E você tem de fazê-lo a cada dia.
Como você reage a seus problemas com os alunos é importante. Como você responde a eles ou interage com sua classe ou individualmente é seu estilo profissional. Não há nada bom ou ruim, certo ou errado, simplesmente é uma maneira de trabalhar. Mas, que estilo você usará em sua próxima aula? Será realmente um estilo ou é uma questão de perfil?
Como desenvolver o perfil de um profissional de educação? Será que se nasce professor? Muitos autores afirmam que é uma questão de inteligência interpessoal. A competência de comunicar-se, de ter um processo de empatia, de compreender e conhecer tão bem os seres humanos com quem atua, que sempre consiga tirar deles o melhor. Se nos basearmos nisso poderemos dizer que todo educador deve ter sua inteligência interpessoal bem desenvolvida.
Ora, a habilidade de comunicação, que é uma das aptidões dessa inteligência, faz parte do contexto de desenvolvimento do ser humano. Poderíamos dizer que é uma competência básica. A forma como nos comunicamos é determinante para o sucesso ou fracasso de uma empreitada, porque é a capacidade de comunicar adequadamente que pode definir nosso êxito profissional e pessoal. É por isso que saber exercitar a arte de comunicar já não é mais uma questão de opção, é um imperativo de sobrevivência em um cenário tão competitivo como o contemporâneo.
Muitos autores defendem a idéia de que a inteligência interpessoal é uma questão de DNA – ou a pessoa tem ou não tem. Por outro lado, acreditamos que esta é uma inteligência fundamental ao professor. No mundo em que vivemos, desprovido de paz e tranqüilidade e dominado pela fadiga e tensão, não é fácil levar uma vida com qualidade. Tradicionalmente, os conflitos eram tidos como um mal a evitar, mas essa visão já está ultrapassada. As idéias inovadoras são, quase sempre, conseqüência de pontos de vista conflituosos partilhados e discutidos abertamente.
Conflitos fazendo parte da vida não significa necessariamente que sejam processos destrutivos. Acessar a aptidão de negociação e a assertividade pode significar atingir o sucesso pessoal e fazer com que as coisas aconteçam. E qual o professor que não precisa desenvolver essa competência?
Gilda Lück, assessora pedagógica do grupo Dom Bosco, é mestre em Educação pelo Lesley College (EUA) e doutora em Engenharia da Produção.
Fonte: www.ensinodominical.com.br
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