Não se vai de um lugar em direção a outro, sem que antes não se defina o melhor caminho a seguir.
Métodos são caminhos.
O ensino é uma prática de quem sabe aonde quer chegar. O professor quando começa o preparo de sua aula deverá ter em mente objetivos específicos. Ele parte para a classe com o propósito de conduzir os alunos para o destino ou objetivos almejados.
Enquanto a pesquisa provê os conteúdos necessários para alcançar os objetivos do ensino, os métodos estabelecem o caminho que os alunos trilharão sob a direção do professor, até chegarem ao final da jornada.
Jesus utilizou vários métodos para conduzir os seus alunos aonde queria levá-los. No sermão da montanha (Mt 5-7) ele utilizou a preleção ou método expositivo, ideal para se falar para grandes públicos.
Com o fariseu Nicodemos (Jo 3.1-15) e com a mulher samaritana (Jo 4.1-26) usou o diálogo como método para comunicar dois dos grandes ensinos do Novo Testamento, um sobre o novo nascimento e outro sobre adoração.
Quando resolveu dar uma aula sobre o fundamento da igreja e sobre a sua missão messiânica (Mt 16.13-20), iniciou utilizando o método de perguntas e respostas. Vários outros métodos foram utilizados por Jesus.
A diversidade na utilização dos métodos de ensino tornam as aulas mais interessantes e menos monótonas.
O educador cristão deve buscar em oração, não apenas o que deve ensinar, mas, também, a sabedoria necessária no emprego dos métodos.
É preciso ficar atento para não cair no erro de pensar que por si só, os métodos farão uma revolução na prática de ensino do professor. Eles são apenas uma importante parte no processo ensino-aprendizagem. Os métodos precisam estar agregados a outros elementos importantes, dentre os quais, um bom conteúdo e a utilização dos recursos didáticos (quadros, cartazes, revistas, mapas, gráficos, objetos, etc).
fonte: Altair Germano
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