- Cada vez mais, no cotidiano, há um envolvimento com vários compromissos, várias intenções e, assim, é possível constatar que o tempo já não é mais o mesmo. O dia já não possui vinte e quatro horas! Liderança de departamento, professor de Escola Dominical, presbitério da igreja, reuniões de todos os tipos, cultos onde inevitavelmente há uma preocupação maior em cumprir a liturgia do que com o “entregar-se” à adoração, o atendimento às questões que envolvem os problemas específicos dos membros que fazem parte das igrejas. Quantas tarefas fazem parte de cada vez mais “menos” tempo!
- Diante desse dilema, é percebido que diante de nós há uma grande preocupação que repousa no fato de querermos fazer o melhor para Deus em nossa vida ministerial, porém podendo prazerosamente servir e adorar a Deus. São muitas as questões que vão de encontro a essa preocupação:
- A frustração de não poder se entregar totalmente ao culto, já que inevitavelmente há uma preocupação em promover o ambiente para que os outros cultuem;
- O tempo que é gasto preparando as ações a serem desenvolvidas nas igrejas muitas vezes acaba progressivamente retirando de nós o tempo para exercitarmos as disciplinas espirituais;
- O fato de haver uma busca de capacitação técnica sem muitas vezes nos preocupar com a capacitação espiritual para viver os nossos ministérios;
- O entendimento de que o fato de apenas promover ações do cotidiano litúrgico em nossas igrejas é suficiente e pleno em seus objetivos abrindo mão da criatividade em prol do evangelho;
- A idéia de que a capacitação para o exercício do ministério cristão repousa sobre uma diversidade de habilidades humanas e o próprio exercício do carisma.
- Eis acima, apenas alguns dilemas que pode ser percebido na vida de muitos cristãos que querem dar o seu melhor para Cristo!
- Quantos líderes cristãos gostariam de passar mais tempo exercitando a busca por uma espiritualidade mais significativa. Embora haja a consciência da necessidade, porém muitas vezes são arrastados pelo cotidiano e o pouco tempo que resta é gasto em uma capacitação mais técnica do que espiritual. É possível perceber que uma cosmovisão cristã é formada no momento em que vivemos uma relação mais intensa com Cristo. E através dessa cosmovisão cristã é que o ministério criativo pode ser visto de forma mais significativa.
- O cristão que vive uma relação de intimidade com Deus, se permite ser inundado pelas verdades acerca do quanto à presença divina nos influencia levando-nos a realmente viver como homens e mulheres criados a imagem e semelhança de Deus. O Deus Criador, o Deus Criativo! Há uma relação possível entre Cristo, o cristão e a criatividade. Essa relação deve ser uma forma de adoração e louvor a Deus e precisa ser vivida intensamente.
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